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Toucinho defumado, barriga de porco, lombo defumado e até tofu, maaaasss…quando comemoramos o Bacon Day ou Dia do Bacon?

Já que estamos chegando perto do dia escolhido para comemorar o nascimento desse ingrediente, nada mais justo do que conhecermos a história para aquecer os motores da nossa comemoração.

Afinal, você sabe como nasceu o bacon? Você sabia que existe o bacon day ou dia do bacon?

dia do bacon

Podemos considerar que a história do bacon começa com a domesticação dos porcos. A origem do cultivo é datada na China em 4.900a.C e também na Europa por volta de 1500 a.C, eles curavam barriga de porco com sal, criando uma forma inicial desse ingrediente.

Especula-se que os romanos e gregos aprenderam a produzir e curar bacon por meio de conquistas no Oriente Médio. Os romanos melhoraram a criação de porcos e espalharam a produção de suínos por todo o império.

É importante falar que a popularização e domesticação dos porcos aconteceu com os chineses também, apesar de que recentemente foram registrados o consumo do porco há 10mil anos atrás:

Durante a Idade Média, a palavra BACON (ou bacoun) era usada para descrever o porco como um todo.

Apesar de associarmos sua origem como alimento aos Estados Unidos ou Inglaterra, foram os alemães da época medieval que utilizavam o termo “bak” para se referirem ao corte das costas do animal.

Os franceses, que também adotaram a palavra em seu vocabulário, acabaram levando-a para a Inglaterra por intermédio da nobreza.

Mas foi somente no século XVII que os ingleses aprimoraram o método que usado até hoje para se produzir nosso venerado: carne do porco desidratada com sal de cura e defumada.

dia do bacon

A receita foi até registrada pela Oxford Company to Food, ou seja, apesar de não ser uma invenção inglesa, ela acabou ganhando o crédito e toda a patente da terra da rainha.

Mas afinal, o que é bacon?

É um corte de carne de porco, geralmente da barriga ou de outras partes menos gordurosas curada com sal de cura e temperos e posteriormente defumada. A ideia inicial era fazer a preservação da carne, já que não havia geladeira nessa época.

Mesmo sendo possível fazer o processo de cura e defumação em carnes de outros animais e até usar tofu para dar o mesmo efeito, consideramos bacon apenas aquilo que vem do porco.

Basicamente para ser denominado dessa forma a barriga do porco deve passar pela cura de sal e temperos por alguns dias e para depois ser defumado de verdade.

No mundo moderno as indústrias não fazem esse processo como antigamente.

O uso de injeções de produtos para fazer a cura da carne quase que instantaneamente, o uso de aromatizantes como fumaça líquida e em pó para dar o sabor do defumado, acabam dando uma característica industrial ao produto, que por outro lado barateiam o custo e encurtam o tempo de produção.

Quando obtemos o ingrediente da forma tradicional ele fica muito mais saboroso, podendo até comê-lo direto do pacote, pois a carne já foi cozida e está super saborosa.

O bacon está nos hambúrgueres, em sanduíches, em pratos refinados, sobremesas e até estampado em artigos como camisetas e bonés, mas nem sempre foi tão amado assim.

Na década de 1980 o bacon que fazia parte do famoso estilo de vida americano e era muito consumido no café da manhã e vendido na parte de varejo, enfrentou resistência.

Nessa época as evidências de que gordura saturada e colesterol eram as causas de problemas no coração, obesidade e câncer começaram a assustar a população.

Comer gordura magra virou moda, refrigerantes diet ganharam o mercado, a margarina substituiu a manteiga e embalagens de alimentos passaram a estampar em seus rótulos as palavras “fat free”.

O bacon, cuja carne é dois terços composta de gordura, foi condenado.

dia do bacon

Com pilhas de carnes de porco congeladas e estocadas, o governo americano passou a vender o produto por preços bem mais baixos para a União Soviética e países africanos.

Foi só a partir de 1990 que os produtores de carne de porco começaram a cobrar o governo por alternativas para solucionar aquela desvalorização.

O plano era então posicionar o bacon como um “intensificador de sabor” para tentar ganhar os consumidores novamente.

Colocar uma única tira de bacon nas receitas dos fast-foods começou a virar febre.

McDonald´s e Burger King desde então estavam focando sua produção em hambúrgueres de carne magra devido à herança da tendência low fat.

O fast-food Hardee’s, hoje sem muita força nos Estados Unidos e desconhecido por brasileiros, foi o primeiro a acrescentar o bacon em seu cardápio.

Em 1992 a Frisco Burger lançou sua primeira linha de lanches com bacon, mas não foi bem aceito, até porque a fritura ainda causava muita sujeira e fumaça.

A solução dos produtores foi inteligente: vendê-lo pré-cozido.

Com o problema resolvido, a indústria do bacon inciou o lobby para convencer grandes companhias de food service a colocá-lo no cardápio.

Empadas, bolinhas e até tirinhas de bacon tentaram substituir as batatas fritas, mas o que pegou mesmo foi o acréscimo nos burgers.

Bacon Double Cheeseburger são vendidos até hoje por McDonald’s e Burger Kings em todo o mundo.

dia do bacon

Em 2000, quando o bacon já estava estabelecido como ingrediente queridinho em lojas de fast-food, ele foi inserido em receitas de chefs renomados como Mario Batali e David Chang.

Foi no auge da sua história que o bacon ganhou um dia só pra ele, na cidade de Craig em Massachusetts.

Ele sempre é comemorado no sábado antes do Labour Day dos Estados Unidos, o feriado do dia do trabalho lá, que acontece na primeira segunda-feira do mês de setembro.

Em várias cidades do país, as pessoas comemoram com feiras e eventos onde só podem ser servidos pratos de comida que levem bacon em suas receitas.

Não demorou muito para que ele virasse meme na internet, acabasse em camisetas “I love bacon”, além de ser tema de livros, sites e até um programa de TV chamado United States of Bacon.

Tem até lojas que vendem tudo de bacon, dá uma conferida nessas: Bacon Freek e Bacon Scouts

As vendas crescem mundialmente e o ingrediente faz parte dos mais food porns por aí!

Hoje com a tendência da comida artesanal e a valorização do porco, o bacon também está ganhando espaço no mercado em suas versões artesanais e feitos à moda antiga. Já não é difícil empresas pequenas e especializadas em charcutaria e defumação fazerem o próprio bacon pra vender.

Até hamburguerias têm seu próprio bacon artesanal para servir com hambúrguer ou em porções onde o bacon é o ingrediente principal.

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